domingo, 21 de agosto de 2011

Oi seu Tim ta Vivo, Claro!



A piadinha infame do título é só pra demonstrar que mesmo o texto estando ligado a problemas da operadora Claro todas são farinha do mesmo saco não tendo nenhum respeito com os seus clientes, vendendo inúmeras vantagens que na verdade não existem e até mesmo trocando o sentido das palavras através das propagandas eu, assim como a grande maioria das pessoas, já tive problemas com a internet da claro simplesmente porque 1. A claro não sabe o que a palavra ILIMITADA significa; 2. A claro pensa que a paciência de seus clientes é ILIMITADA, apesar de sua internet não ser.


ILIMITADO
adjetivo

que não tem limite(s); infinito
Ex.: a série dos números inteiros é ilimitada
2 que parece não ter limite
Ex.: uma paciência ilimitada
3 que não pode ou é difícil de ser calculado, avaliado
Ex.: reservas ilimitadas

4 cujo término não é fixado
Ex.: declarou-se a greve por prazo ilimitado


O texto é do blog Não conte pra mamãe:



Depois de muitos anos como cliente descontente da TIM, estava esperando à portabilidade numérica chegar a São Paulo para poder, finalmente, me tornar um cliente descontente Claro.
Na semana passada descobri que, como meu plano é corporativo, não poderia mudar de operadora como imaginava. Então, na última sexta-feira, pouco antes de viajar para o Carnaval, entrei numa loja da Claro e – imitando meu amigo Cavallini – comprei um celular (11) XXXX- NETO. Aproveitei e comprei um modem 3G.
Até agora, quase uma semana depois, fora uma multa gerada indevidamente e – ao que parece – cancelada, não tenho do que reclamar. A internet via modem funciona bem. O celular tem sinal cheio. Tanto que usei constantemente, até que fui acometido de uma febre muito comum aos usuários de telefonia celular: o terror da conta.
Antes da situação se tornar crítica, liguei para o atendimento ao consumidor. O que descobri durante a ligação (e liguei duas vezes para ter certeza) é assustador e mostra como em matéria de produtos de tecnologia e/ou comunicação, os direitos do consumidor são ignorados por aqui. Não é a toa que a Telefônica é campeã em reclamações no PROCON. Estamos sendo ludibriados pelas empresas que criam limitações absurdas em letras pequenas de contrato, colocam atendentes de telemarketing ineptos e vendedores mal treinados nas lojas.
Para ilustrar, vou tentar reproduzir aqui o diálogo que tive com a atendente da Claro, Luciana:
Neto: “… o plano de 1Mbps do meu modem é ilimitado?”
Luciana: “Sim senhor. Ilimitado.”
Neto: “E o que é o limite de 1GB?”
Luciana: “É que se o senhor baixar mais de 1GB, a velocidade cai.”
Neto: “Entendi. Mas então o plano 1Mbps ilimitado é limitado a 1GB”
Luciana: “1Mbps é a velocidade, senhor [irritada]. 1GB é o limite de dados que o senhor pode baixar.”
Neto: “Ah tá. Se eu exceder 1GB o que acontece?”
Luciana: “A velocidade cai, mas é quase imperceptível.”
Neto: “Então são dois limites. De velocidade e de dados?”
Luciana: “Mas o senhor pode continuar navegando…a navegação é ilimitada…e a diferença da velocidade é quase imperceptível.”
Neto: “Para quanto cai a velocidade, Luciana?”
Luciana: [depois de consultar alguém fora da linha] “Cai para 128kbps, senhor.”
Neto: “Mas isso é 10% do que eu contratei.”
Luciana: “É…mas o senhor nem vai notar.”
Neto: “Se eu não vou notar é porque já não era 1Mbps antes, não é mesmo?”
Luciana: “Não entendi senhor…”
Neto: “Deixa pra lá…vamos falar do celular…esse plano de internet ilimitada, também tem limite?”
Luciana: [depois de alguns minutos para localizar minha conta] “Sim senhor. 20GB.”
Neto: “Ok. Então o plano de internet ilimitada no celular tem limite de 20GB. E o que acontece se eu atingir o limite de 20GB? A velocidade também cai?”
Luciana: “Não senhor.”
Neto: “Ah… que bom.”
Luciana: “Neste caso o senhor paga o que exceder.”
Neto: “Entendi. E tem como eu saber quanto utilizei?”
Lucina: “No momento não, senhor.”
Neto: “No momento você quer dizer ‘hoje’?”
Luciana: “Não, não…não temos como informar quanto o senhor usou.”
Neto: “Então não posso monitorar meu próprio uso e vocês me cobram se eu exceder o limite do plano ilimitado. É isso?”
Luciana: “Sim senhor.”
Neto: “Luciana, você acha que a Claro sabe o que ‘ilimitado’ quer dizer?”
Luciana: “Como, senhor?”
Neto: “Nada não Luciana. Obrigado.”
Luciana: “Posso ajudá-lo em mais alguma coisa?”
Neto: “Não Luciana. Obrigado.”
Não sei você, mas eu também gostaria muito de poder cobrar alguém pelo que exceder um limite impalpável, de um produto pouco tangível, cujo consumo não pode ser facilmente monitorado.

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